Thursday, August 29, 2013

Clube das Bandeiras

Estava em Osvaldo Cruz pegando uma carona com o Guilherme Neves. Eu indo para algum café tomar um café-da-manhã e ele só me dando carona pela Avenida Brasil em direção ao seu trabalho. Estava muito ocupado e não tinha tempo de parar para um café comigo. Acabei indo com ele até o trabalho dele que era uma típica casa do interior de paredes altas e brancas sujas pela terra vermelha que havia ao redor em um terreno baldio que a cercava. Disse a ele lembrando que ali era próximo ao Clube das Bandeiras e que eu ia até lá relembar meus tempos de infância. Nisso apareceu meu irmão me levando de carro. Era um carro pequeno. Tínhamos que passar por baixo de um pontilhão para chegar ali no clube e estava cheio de água. Mas parecia fazer parte normal do trajeto. Apenas fechamos os vidros e passamos mesmo que alguma água tenha vazado para dentro do carro. Chegamos por uma passarela-corredor comprida que subia levemente atè a recepção. Algumas mulheres estavam na recepção. Em um dado momento eue stava num quarto com minha mãe e meu irmão, olhando por uma janela e vendo a piscina e o parquinho do clube lá de cima. Eu olhava a piscina e chorava quando lembrava que era ali que eu brincava quando pequeno. Apontava mostrando pro meu irmão dizendo "Lembra Dé? Você me trazia aqui. Eu lembro de tudo. Que saudade!" E chorava enquanto percebia que era capaz de lembrar de tudo. Noutro momento, estava com minha mãe de volta na recepção com as mulheres e minha mãe me apressava para ir embora. Eu perguntava por quê da pressa e ela me dizia que ali estava a Nilza, a mulher que meu pai traiu minha mãe e fomos embora.